Mantras Indianos

Você já parou para pensar que talvez nunca tenha escutado um mantra indiano de verdade? A gente costuma ouvir um monte de músicas espirituais e cânticos bonitões, como bhajans e kirtans, que são super legais, mas não são exatamente mantras. Essas músicas, cheias de vibe boa, são famosas e muita gente adora, mas mantras indianos mesmo são outra história.
Mantras são como palavras mágicas ou frases em sânscrito que têm um poder especial, algo que vai além de só cantar. Eles são feitos para mexer lá no fundo da gente, trazendo uma paz e uma conexão espiritual que é difícil de explicar.

O mais importante dentre os mantras indianos: Om

Vamos começar pela base, pelo A B C dos mantras: o “Om”. Sabe aquela ideia de que tudo no mundo começou com uma grande explosão? O “Om” é mais ou menos isso, mas para o universo das vibrações. Ele é tipo o DNA do som, a primeira nota musical do cosmos, misturando passado, presente e futuro numa só batida. Dentre os mantras indianos, ele com certeza é o mais importante. Quando a gente entoa “Om”, não é só um aquecimento pra meditação; é como se estivéssemos ligando para o universo, usando a frequência mais antiga que existe.

“Om” não é apenas um som qualquer. É aquele som que, de tão poderoso, faz tudo vibrar junto, desde as estrelinhas até o cantinho mais escondido do nosso coração. É um chamado para voltar para casa, para o lugar mais aconchegante que existe dentro de nós mesmos. Quando a gente fala ou escuta “Om”, é como se estivéssemos sintonizando nossa energia pessoal com a energia que mantém tudo no lugar, equilibrando a bagunça da vida com um pouco de paz e tranquilidade.

E não para por aí, não. O “Om” tem essa capacidade incrível de expandir a mente, de levar a gente para um rolê pelo espaço sem sair do lugar. É um mantra que abre portas, janelas e até alguns portais secretos para a gente dar uma espiadinha no infinito. Ele nos ajuda a lembrar que, no fundo, somos todos feitos da mesma matéria cósmica – poeira de estrela pensante.

Om Namah Shivaya: Reverência ao Divino

Se você já achou “Om” maneiro, espera até conhecer o “Om Namah Shivaya”. Esse mantra é tipo um abraço sonoro de um dos caras mais poderosos do time dos deuses hindus: Shiva, o grande dançarino cósmico que tem o poder de destruir o universo só para criar tudo de novo, mais bonito e melhor. Esse, dentre os mantras indianos,  é um turbo para a gente também fazer uma faxina interna, tipo jogar fora aquelas ideias antigas de quem a gente é e do que a gente precisa para ser feliz. É um convite para deixar de lado o orgulho, as inseguranças e tudo o que a gente carrega que não serve mais. “Om Namah Shivaya” nos inspira a encontrar a liberdade espiritual, que é a verdadeira riqueza, aquela que ninguém pode tirar da gente.

Repetir “Om Namah Shivaya” é mais do que falar umas palavras bonitas; é como assinar um contrato com o universo, dizendo: “Tô pronto para mudar, para ser melhor”. Shiva não tem lá umas lições muito serenas, não… mas elas são necessárias!

Om Mani Padme Hum: a jóia no lótus dos mantras indianos

Om Mani Padme Hum” não é só um mantra; é praticamente uma viagem sonora até o coração do budismo tibetano, mas que também deu um pulinho na vizinhança hindu para espalhar sua magia. Imagina uma frase capaz de fazer um supercombo de compaixão e sabedoria, tudo isso enquanto você tá sentado tranquilo, tentando achar um pouco de paz. É isso que “Om Mani Padme Hum” faz, e faz bonito.

Cada pedacinho desse mantra é como um ingrediente secreto numa receita ancestral: cada sílaba traz um sabor único que, juntos, criam um prato principal de pura luz para a alma. É tipo um detox espiritual que passa um pente fino na mente, no corpo e até no espírito, tirando tudo o que não serve e deixando só o que ilumina.

Mas “Om Mani Padme Hum” vai além de uma faxina interna. Ele é um grito de guerra pela bondade, um hino que celebra a compaixão como se fosse o nosso superpoder mais incrível. Ao repetir esse mantra, é como se estivéssemos treinando o coração para ser mais aberto, mais amigo, capaz de amar não só a galera mais próxima, mas o mundo inteiro.

Hare Krishna: O Chamado Divino

Já ouviu falar no “Hare Krishna”? Esse mantra, também conhecido como o Maha Mantra, é tipo um convite VIP que a gente manda pro universo, pedindo pra que o Senhor Krishna dê uma geral na nossa vida e no nosso coração. Quando a gente repete “Hare Krishna”, não é só um ecoar de palavras bonitas; é amor puro e devoção que a gente tá mandando pro alto, buscando uma linha direta com o divino.

Cantar “Hare Krishna” é como abrir as portas para a alegria e a liberdade espiritual entrarem de mãos dadas na nossa rotina. É mais do que um mantra; é uma celebração da presença divina que tá sempre ao nosso redor, esperando a gente notar. Esse mantra é um lembrete de que, não importa o rolê que a vida esteja levando a gente, existe um caminho iluminado pela fé e pela alegria, com Krishna no comando, guiando cada passo nosso.

Então, quando a gente decide incorporar o “Hare Krishna” na nossa prática espiritual, não tá só adicionando mais um mantra na lista; tá escolhendo viver de um jeito mais conectado, mais entregue e mais feliz. É como se a gente se entregasse à dança da vida, com Krishna escolhendo a trilha sonora, prometendo um ritmo que faz todo sentido para o coração e para a alma.

E aí? Qual dos mantras indianos eu uso?

Os mantras indianos são portais sonoros para o divino, cada um com seu próprio caminho para a iluminação e a paz interior. Ao se aventurar no mundo dos mantras, é importante abordá-los com respeito e abertura, permitindo que sua sabedoria ancestral e suas vibrações transformadoras nos guiem na jornada espiritual. Seja qual for o mantra escolhido, a prática sincera pode abrir corações e mentes para as dimensões mais profundas da existência e do ser.

Se eu puder dar uma dica, comece com aqueles mais fáceis, como os citados aqui e, dentre eles, aquele que fala mais alto ao seu coração!

Vamos começar juntos?

Ou, veja direto no YouTube!!
https://youtu.be/f0fKbGEpJeQ?si=rqD2smKiJreiGB7F

Leandro Castello Branco
Leandro Casttelo Branco

Leandro Castello Branco, coordenador do Saraswati Studio de Yoga no Rio de Janeiro, vive o Yoga há mais de duas décadas. Morou seis meses na Índia em 2006 e desde então teve a oportunidade de viajar estudando vedanta, yoga e meditação com diversos mestres como Swami Dayananda Saraswati, S.S. o Dalai Lama e o mestre zen Thich Nhat Hanh. É autor do "Guia Prático para o Coração do Yoga", que chegou a ser um dos mais vendidos da Amazon/Kindle na categoria "Saúde e Família" e hoje já formou mais de 520 professores de Yoga. Em 2017 iniciou um trabalho online que já impactou centenas de milhares de pessoas em cursos, workshops e palestras.

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